sábado, 24 de novembro de 2012

Austrália

Hoje lembrei de como foi lindo o filme Austrália, não só pelo enredo, mas sim pela linda fotografia e os atores m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o-s! Nosso queridíssimo "Wolverine" estava fantástico com toda a sua sisudez. A poderosa Nicole Kidman também fez uma atuação desconcertante, com toda a bravura que uma mulher de personalidade pode ter... Mas não é somente do filme que eu quero falar, quero falar de conhecer pessoas novas...

Quando viajamos temos que entregar corpo e mente, esquecer de tudo, desligar. Como eu queria poder fazer isso e ir para longe... Podia ser para a Austrália. (a controvérsias)

O bom é que quando viajamos nossa casa se torna outra, fazemos amigos que serão nossa família e talvez até daremos comida para aquele cãozinho na rua, por que ele é parecidinho com o nosso, ou então a saudade de casa é tanta que adotamos o bichano para preencher aquele vazio, aquela saudade enlouquecida.

E como não ter saudade? Como ficar longe por tanto tempo de tudo que te remete a conforto e confiança? Só conforto? Não, de jeito nenhum.

Uma vez queria faze uma viagem muito loca. Pegar uma mochila, colocar nas costas e rodar a América Latina. Mas faltou aquele empurrãozinho sabe? Vontade não faltou. E essa vontade súbita voltou. Tenho uma necessidade de desaparecer loucamente. Mas lá vem as malditas responsabilidades (as ruins é claro, pq há responsabilidades gostosas).

Muitas fotos estão me dizendo vaaaaaai, sai daqui, vai viver, tu vai ser feliz. É mesmo???

Vamos ver então.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Amores (Im)perfeitos


E como são lindinhas essas flores... Gramado que o diga não é? Sempre quando visitamos essa cidade linda está repleta delas.
Mas não é das florzinhas que vim falar, mas sim de nossos amores imperfeitos.

Tudo começou quando busquei lá em uma caixinha de recordações esses amores. Meus diários e fotos nunca publicados. Alias, tem gente que morreria para saber o que de tão secreto tem neles. Mas já vou adiantando que eles estão aqui na minha bancada, nem fechada a sete chaves a caixinha está. Porém, eu ficaria beem triste se alguém metesse o bedelho nela. Por que ela é minha e de mais ninguém. Porque ela revela um 'eu' tão eu que eu mesma me assusto quando eu releio... e me assusta de uma forma positiva... Vejo e sinto o quanto eu mudei e o quanto ainda vou mudar. Minhas atitudes, minhas verdades e mentiras. Contar para si mesma o própria vida é uma verdadeira hipocrisia. Como que eu consigo mentir para eu mesma? Seria cômico se não fosse trágico.

E tantos amores (im)perfeitos... tantas palavras e gestos deixados para trás. Tantas amizades desfeitas e refeitas, tantas brigas e mágoas mal curadas. Tantos afetos positivos. Muitas lágrimas, muitos sorrisos. REVOLTA seria o nome do meu diário, se ele tivesse algum nome.

Eu vi o filme: "Um cara quase perfeito" e me identifiquei com o Ben Affleck que fazia o papel principal. Não pela traição de sua própria esposa, top model, nem pela carreira (que está um pouco longe de ser aquilo). Mas por uma sensibilidade em comum: escrever sobre a própria vida... História previsível e interessante ao mesmo tempo. Aconselho.

E na somatória final dessa ladainha, vi que sai com conceito A. Porque, há de convir, a vida não é tão ruim assim. A gente sofre mas se diverte um pocado! O importante é olhar pra trás e ver que hoje somos melhores. Se alguém não consegue fazer isso posso dar o número do psicologo da família. Ah, não, isso tudo não foi parte de uma análise. Até a Martha Medeiros vai ué, que que tem?

E parando pra analisar os amores perfeitos nem são tão perfeitos assim. Vivamos desses amores que não são tão perfeitos então!


Para os meus amores (im)perfeitos, porque se fossem perfeitos não seriam meus amores...